Há verdades incômodas que precisam ser ditas, mesmo que doa nos ouvidos mais sensíveis. Uma delas é simples: quem insiste em votar no PT ou é burro, ou é desonesto. Não há meio-termo.
Burro, porque depois de décadas de escândalos, mensalões, petrolões, malas de dinheiro, delações e rombos, só alguém intelectualmente preguiçoso poderia acreditar, de novo, que esse partido representa “esperança” ou “justiça social”. É fechar os olhos para a História recente e fingir que o Brasil não sangrou bilhões desviados para sustentar um projeto de poder. É escolher acreditar na fantasia de que corrupção é invenção da imprensa ou “armação da elite”.
Desonesto, porque muitos sabem exatamente o que o PT representa: um esquema de aparelhamento do Estado, em que sindicatos, movimentos sociais e partidos aliados se alimentam da máquina pública como parasitas. O eleitor que ainda apoia isso, sabendo de tudo, não quer mudança, quer manutenção de privilégios. Quer continuar mamando nas tetas do Estado, enquanto o trabalhador comum paga a conta.
E o pior: ambos os perfis — o ingênuo e o cúmplice — se encontram nas urnas, multiplicam votos e ajudam a perpetuar um projeto político que atrasou o Brasil em décadas. Não à toa, enquanto países vizinhos cresceram, o Brasil coleciona crises, inflação, rombos e governos que trocam o futuro por palanque.
O PT se apresenta como defensor dos pobres, mas é justamente quem mais depende da miséria para sobreviver. Se o povo enriquece, o PT morre. Por isso, nunca veremos esse partido lutar pela verdadeira prosperidade — quanto mais dependência, melhor. É o velho truque do coronelismo repaginado, onde a esmola se transforma em voto garantido.
Quem ainda defende Lula e seus comparsas não pode alegar ignorância. O tempo já revelou as entranhas. O apoio, portanto, só pode vir da ingenuidade crônica ou da má-fé deliberada.
No fim, o eleitor do PT se divide em dois: o que não enxerga porque não quer pensar, e o que enxerga mas finge não ver porque ganha com isso. O resultado, infelizmente, é o mesmo: um Brasil preso ao passado, liderado por corruptos e sustentado por idiotas úteis.
✍🏽 Fabio Ivan, jornalista


